Introdução ao BeagleBone

    Neste post irei falar um pouco sobre o BeagleBone (www.beaglebone.com), um projeto de hardware aberto e de baixo custo, desenvolvido pela Texas Instruments junto ao grupo BeagleBoard (www.beagleboard.org), e que venho trabalhando a pouco tempo. Como uma plataforma de prototipagem para computação móvel, uma das principais propostas do BeagleBone é torná-la uma referência similar as placas Arduíno (www.arduino.cc), já que usa o conceito de shields (placas de expansão, que para o BeagleBone recebe o nome de capes), porém com um processador muito mais potente (com frequência de operação de 550-720 MHz) e com muito mais possibilidades em relação a software. O BeagleBone não é interessante somente para projetos pessoais ou de pesquisa, mas também para empresas, que podem se aproveitar da fácil reprodução deste equipamento.
           No site dos desenvolvedores achamos várias imagens pré-montadas para usarmos no BeagleBone, temos: Android, Ubuntu, Debian, ArchLinux, Gentoo, Sabayon, Buildroot, Erlang, Fedora, entre outros.


1. Hardware

         O BeagleBone possui um processador AM3359, ele é um ARM Cortex-A8 com acelerador gráfico 3D produzido pela Texas Instruments, roda em até 720MHz, possui 32KB de cache L1, 256KB de cache L2, 176KB de ROM e 64K de RAM interna. Tamém possui controlador LCD de 24 bits e controlador para interface touchscreen.

          O BeagleBone possui ainda 256MB de SDRAM, e não tem memória flash, então é necessário o uso de um cartão SD (incluso ao comprar a placa) como unidade de armazenamento. Possui dois conectores de expansão de 46 pinos que podem fornecer diferentes conexões e barramentos como SPI, I2C, GPIO, LCD, HDMI, VGA, etc. Você pode alimentá-lo através de uma fonte externa ou pela porta USB, vizinho a porta Ethernet. Através da porta externa o processador dele trabalha até 720MHz e pela porta USB até 550MHz. A porta USB também fornece conexão serial com a placa.


2. Software

           Alimente o BeagleBone diretamente com o cabo USB, ou ligue uma fonte externa de 5V. O led de Power irá acender, e os leds USER0 e USER1 começarão a piscar. O BeagleBone será identificada na sua máquina de desenvolvimento como um dispositivo de armazenamento, como se fosse um pendrive. Você verá um dispositivo chamada BEAGLE_BONE com um monte de arquivos, incluindo as imagens do bootloader e do kernel, documentação e drivers para outros sistemas operacionais.



          O primeiro passo é abrir o arquivo README.html no seu navegador e dar uma lida. Este arquivo contém algumas orientações gerais sobre o funcionamento do BeagleBone. Neste momento, a distribuição Angstrom que vem com a placa já esta rodando e pode ser acessado de diversas formas
            No próximo post irei mostrar um passo a passo sobre como configurá-lo, instalar drivers e etc, e testar um primeiro programa (piscar um led) no BeagleBone.




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